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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Crianças de 1 a 2 anos


Nasce um artista 




      Seu filho lhe entregou, dia desses, um rabisco feito num papel sulfite dizendo que aquilo é a mamãe? Pode acreditar que ali ele desenhou a mãe. Mas do jeito que uma criança de 1 ano e meio é capaz. Esses rabiscos têm o nome de garatuja. São desenhos não-estruturados que mostram mais sobre a vida da criança, o que ela gosta. Além de forma de comunicação, esses rabiscos são também os passos iniciais dele no mundo das artes. Por isso, quando receber, elogie, pergunte o que é, quem são as pessoas, animais, objetos que aparecem ali. 
      Esses traços indicam a quantas anda o desenvolvimento neurológico e seguem uma seqüência, assim como o desenvolvimento motor e o da linguagem. Veja como o rabisco do seu filho evolui: 
 – Os primeiros “desenhos”, isto é, rabiscos, são longitudinais, ausentes de controle motor, e podem surgir por volta de 1 ano e meio. Os movimentos partem dos braços ou ombros. 
– Entre 1 ano e 8 meses e 2 anos, surgem os movimentos circulares, intercalados com retas. Há, nesta fase, maior controle sobre os músculos da mão. 
 – A partir dos 3 anos, eles se fecham em formas independentes e ganham significado, ou seja, a criança lhes atribui nomes e conta histórias sobre o que retratou. Nesta fase, aparecem os primeiros indícios de figuras humanas. Aumenta a coordenação motora sobre os pulsos e dedos. 
 – A partir dos 4 anos os desenhos se tornam cada vez mais estruturados e já é possível perceber se a criança tem habilidade para o tema. As idades são apenas uma referência. A evolução da garatuja depende do perfil e do interesse de cada criança (há aquelas que adoram brincar e não se ligam numa caixa de desenho), além da qualidade dos estímulos e se ela freqüenta ou não a escola. Incentive a prática sem pensar que mais tarde terá um substituto de Pablo Picasso em casa. Um ambiente estimulante é ter em casa, à mão, papel e vários tipos de lápis, canetas e tintas, para ela desenvolver familiaridade com o material. E acostume-se com a idéia de que essa familiaridade pode se estender para paredes, portas, sofás, armários. 
 A fase dos primeiros rabiscos serve como um pequeno treino para facilitar a introdução da criança no mundo das letras porque a evolução da garatuja acontece paralela ao desenvolvimento cognitivo da criança.

Crianças de 2 a 3 anos

Esconde-esconde



Ao entrar no elevador seu filho se enrosca no meio das suas pernas quando avista alguém que não lhe é familiar. Esta é uma situação comum entre crianças, até mesmo aquelas que se demonstram extrovertidas e simpáticas em casa. Trata-se de uma situação esperada, pois para ela aquele momento é novo, desconhecido. Nessa idade a criança tem uma vida social restrita, quando muito vai à escola, e ainda não sabe como agir ao se deparar com pessoas “estranhas”, como o vizinho ou o porteiro do prédio. Por isso, vai se esconder entre as pernas dos pais para se defender de sua pequenez. 
 Esse acanhamento é uma fase de transição e vai melhorando aos poucos conforme a criança cresce e ganha confiança para agir em ambientes diferentes. Freqüentar lugares variados, como a escola, um parquinho, espaços públicos ou ainda casa de parentes pode ser um bom exercício para ensinar seu filho a ganhar essa confiança e ter desenvoltura para encarar com bom humor e firmeza os ambientes desconhecidos. 
 Os pais podem insistir para que a criança cumprimente as pessoas com o tradicional ‘oi’ quando ela se esquiva dos estranhos, mas sem exageros.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O desenvolvimento do bebê - mês a mês.

    " Em nenhum outro período da vida o ser humano faz tantas conquistas motoras, mentais e sociais quanto nos primeiros anos. São revoluções que encantam os pais..."


    Os pais ficam loucos por novidades,mas não adianta apressar os passos dos bebês. Cada nova habilidade é o aperfeiçoamento de uma anterior ou a combinação de outras já aprendidas. Segue uma seqüência predeterminada porque quem comanda esse espetáculo é o cérebro, e seu amadurecimento se dá em etapas. Leva a criança a firmar a musculatura dos olhos, depois a sustentar o pescoço, o tórax, até lá na frente ficar em pé. Esse percurso tem a ver com a formação dos circuitos neurológicos, que é induzida pela mielina, uma substância branca e gordurosa que aos poucos recobre as células nervosas. Sua função é agilizar o tráfego de impulsos nervosos entre as células para ativaras sinapses, as conexões que permitem a comunicação entre os neurônios. "Quando isso acontece,os estímulos fazem diferença. Um neurônio pode fazer sinapses com outros dois se a criança não for estimulada. Se for, é capaz de se conectar com outros dez", diz o neurologista Luiz Celso Vilanova.Não é preciso fazer malabarismos.O Interesse, o afeto, os cuidados com o bebê são estímulos naturais sempre renovados pelos avanços da criança,que provocam novas respostas nos adultos. Acompanhe a seguir como tudo isso acontece. 

AINDA NESTA MATÉRIA:

>>Página 2: Primeiro mês


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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Rotina das crianças pode – e deve – mudar nas férias

      Flexibilizar horários e dar um pouco mais de liberdade para os filhos não faz mal nenhum.



        Em época de aula, você faz o maior esforço para manter uma rotina que facilite o dia a dia da sua família. Dormir no horário certo, acordar cedinho, ter um tempo para fazer as lições de casa, horário pra tomar banho, para brincar. E a rotina é, sim, necessária. Agora, que as crianças estão longe da escola, está difícil manter os horários aí na sua casa? Fique tranquila! Segundo Maria Luiza Bustamante, do Instituto de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, é inevitável que nas férias os horários e as atividades sejam mais flexíveis. “A rotina da criança precisa mudar nas férias. Afinal, ela tem de preencher um tempo livre que no período letivo é ocupado pelas aulas”, diz.Para a psicóloga, não há problema em deixar o seu filho fazer um pouco mais as vontades dele durante os dias de descanso. Vale acordar um pouquinho mais tarde, alterar os horários das refeições - desde que ele se alimente bem e de forma saudável -, brincar até mais tarde. Só é complicado quando essa flexibilidade inclui muitas horas da frente da televisão, videogame e computador. Aí é preciso controle,sim! É fundamental que você estimule seu filho a fazer outras atividades que não seja ficar sentado no sofá ot empo todo. “Criança precisa fazer atividades fora de casa. Precisa brincar, correr e pular”, diz Maria Luiza. E lembre-se de que o seu olhar atento no que o seu filho está assistindo ou acessando no computador deve continuar sempre.De volta à rotina Para que a mudança da rotina nas férias não afetem o dia a dia na volta às aulas, na última semana do mês,vá retomando o ritmo na sua casa. Coloque o seu filho para dormir no horário de costume, acorde-o mais cedo e regule os horários das refeições novamente. Espere uma  reclamação aqui e outra ali das crianças, é normal. O importante é você ser firme nesse momento. “A rotina é fundamental para a criança, traz segurança e organiza a vida de toda a família”, explica Maria Luiza.

Smartphones ganham o 1º lugar no ranking de objetos que acalmam crianças (tirando o reinado da chupeta)


Smartphones são a nova
estratégia para acalmar as
crianças!!!!!!!!!
Os celulares ganharam o topo da
lista - no lugar das chupetas - dos
objetos mais usados pelas
americanas quando os filhos choram.


      Os tempos mudaram, e parece que as técnicas  para acalmar as crianças também. Uma pesquisa feita com 1.650 mães realizada pela Asda, uma rede de supermercados norte-americana, descobriu que 27% delas oferecem seus smartphones para os filhos quando eles choram. As chupetas, por outro lado, são usadas por apenas 9% das entrevistadas. Segundo o pediatra Sylvio Renan de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria, o aparelho pode ser uma boa maneira de distrair crianças de 2 anos ou mais, mas sempre com limites. O tempo máximo de "tela" - TV, celular, computador - estabelecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria é de duas horas por dia. “Para essas crianças, o uso do smartphone é uma boa solução já que os aparelhos têm alguns jogos que estimulam a coordenação cognitiva e a criatividade da criança", diz o especialista. A solução para o choro se torna mais um problema quando a criança deixa de brincar de outras formas e só quer saber do celular. Ainda bem que os números da pesquisa americana mostram que a maior parte das mães segue essa recomendação: 40% delas disseram que não deixam o filho ficar com o smartphone por mais de 10 minutos. Quando oferecer o aparelho para seu filho brincar, observe se ele mantém a tela a uma distância mínima de 30 centímetros dos olhos. Dessa forma, a luz não prejudica o desenvolvimento ocular, que se completa até os 8 anos.

"Normalmente, as crianças se adaptam bem. Elas conseguem ajustar a visão dos olhos ao objeto. Os pais devem ficar de olho caso o filho aproxime muito o celular do rosto, o que pode ser sinal de algum problema na visão", alerta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP).
Já, para os menores de 1 ano, que
ainda não sabem brincar com o
aparelho e, claro, vão colocá-lo na
boca, Barros diz que a chupeta é
melhor que o celular na hora de
acalmar o filho. “Carregamos o
celular para todos os lados, na rua,
no trabalho, na bolsa. O risco de
contaminação é bem grande", alerta.
Mas, se o smartphone tem de ser
usado com moderação, a chupeta
também. Ou seja, não dá para a
criança ficar o dia inteiro com ela na
boca. Segundo o pediatra Luciano
Borges, presidente do Comitê de
Aleitamento da Sociedade Mineira
de Pediatria, ela deve ser retirada a
partir de 1 ano de idade e, no
máximo, até os 2.
Por que ele chora?
Vale lembrar que tão importante
quanto estratégicas para acalmar
seu filho, é preciso saber por que ele
está chorando. Até 1 ano, fome,
sede, dor, fralda suja, sono, calor ou
frio estão entre os motivos que levam
a criança a cair no berreiro. Para
saber como identificá-los,veja aqui.
A partir dos 2 anos, a causa da
maioria do choro da criança deixa de
ser fisiológica e passa a ser
psicológica. Isso acontece porque
ela ainda não sabe falar e só
consegue expressar seus
sentimentos por meio das lágrimas.
Falta maturidade para lidar com a
raiva, as angústias e frustrações
dessa idade. Quer saber como lidar
com essa situação? Confira nossas
dicas.